É preocupante constatar que muitas instituições não estão levando a sério o processo de gestão documental como deveriam. No ensino superior a realidade não é diferente. Essa postura negligente pode acarretar em graves consequências e comprometer a integridade e autenticidade dos documentos acadêmicos.
Em um mundo cada vez mais digital, em que a informação é produzida e armazenada em formato eletrônico, é crucial que as IES compreendam a importância de adotar práticas adequadas de gestão documental. No entanto, muitas instituições ainda não estão dando a devida atenção a esse aspecto fundamental.
Uma das principais razões para essa falta de seriedade pode ser atribuída à ausência de pessoal especializado em documentação nas universidades. A falta de profissionais capacitados e experientes na área de arquivologia e gestão de documentos dificulta a implementação de boas práticas e a conformidade com as normativas vigentes.
Existem em muitas empresas resistência considerável à mudança em muitas instituições. Muitas vezes, há uma relutância em abandonar práticas tradicionais de arquivamento físico e adotar processos eletrônicos mais eficientes. A falta de compreensão sobre o que é de fato a gestão de documentos também contribui para essa resistência, impedindo que as IES percebam o valor e a importância de um acervo acadêmico organizado e em conformidade com as normativas.
Outro fator que contribui para essa falta de seriedade é a excessiva confiança na tecnologia. Embora as soluções tecnológicas sejam essenciais para a gestão documental, é importante lembrar que a tecnologia por si só não garante a integridade e autenticidade dos documentos. É necessário adotar políticas, procedimentos e controles adequados para garantir a segurança e a confiabilidade dos registros acadêmicos.
Além disso, muitas instituições não enxergam o acervo acadêmico como um ativo de valor. Eles não reconhecem a importância de preservar e gerenciar corretamente os documentos acadêmicos, que são fontes de conhecimento e história. Essa visão limitada prejudica a implementação de práticas adequadas de gestão documental e compromete a integridade do acervo acadêmico.
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